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Qual sistema de impressão utilizar em cada tiragem?

Tiragens

Imprimir um projeto é algo que merece atenção especial. Além da criação do design, é essencial fazer uma boa escolha do papel ou tipo de recipiente, definir os acabamentos e, claro, entender qual sistema de impressão se adéqua ao seu projeto.

Existem diversos sistemas e a escolha de qual utilizar depende de alguns fatores como a própria tiragem. Logo, dependendo da quantidade de peças gráficas que você deseja lançar, pode ter de optar por um processo diferente.

Por isso, apresentamos nesta matéria seis das principais tecnologias disponíveis no mercado, o que representa cada tiragem e qual a quantidade certa para cada sistema. Confira abaixo!

Como escolher o sistema de impressão pela tiragem

Algumas pessoas podem ficar em dúvida sobre a quantidade de tiragens e qual a qualificação adequada para elas. Por isso, antes de explicar os sistemas de impressão, é necessário entender qual tiragem do material que será impresso. Podemos definir da seguinte maneira:

Baixa: até 5.000

Média: entre 5.000 e 500.000

Alta: até 1.000.000

Muito alta: a partir de 1.000.000

Tipos de sistema de impressão

Offset

Um dos mais conhecidos no universo gráfico, o offset é um sistema de impressão baseado na repulsão entre tinta gordurosa e água, na qual a área de impressão é preparada para receber a tinta, e as demais, para repeli-la com a água.

Esse processo é indireto, ou seja, a imagem passa para uma matriz, é transferida para um rolo de impressão e, só então, vai para o papel ou outro material. Se a tinta fosse transferida imediatamente no papel ou plástico, poderia borrar ou rasgar o material.

As cores são gravadas de forma separada, no sistema CMYK, e a imagem é formada por meio da pigmentação de cada cor. Isso proporciona uma qualidade de impressão melhor, mas vale lembrar que é necessária uma chapa para cada cor.

Quando utilizar: ideal para tiragens altas ou médias.

Digital

Esse processo é o mais moderno, ágil e prático para gravação de materiais gráficos e imagens. Basicamente se trata de uma transferência de arquivos do computador direto para a impressora e, utilizando como matriz um arquivo digital, realiza a estampa por um processo a laser. Por isso é considerado um sistema de impressão direto. 

Esse tipo de gravura garante a mesma qualidade que a offset, porém com secagem de tinta e impressão mais rápidas, já que não necessita da gravação em chapas. Além disso, permite trabalhar nos mais diversos tamanhos, valorizando o nível de resolução e qualidade na impressão colorida.

Quando utilizar: adequado para baixas tiragens.

Flexografia

Esse processo de impressão, originado nos Estados Unidos, é muito utilizado principalmente para impressão de embalagens, rótulos e etiquetas. A impressão da flexografia lembra, em parte, um carimbo, pois se trata de uma matriz com material emborrachado em alto relevo, denominado clichê, que é fixado na superfície e grava a imagem. O restante, em baixo relevo, fica então sem tinta. 

Um dos maiores benefícios desse tipo de impressão é a secagem rápida da tinta. A flexografia possui ainda alta resistência na tiragem e boa qualidade na impressão colorida, além da possibilidade de gravação em diversos materiais, como plástico, laminados, papéis e muitos outros.

Quando utilizar: próprio para tiragens altas ou muito altas.

Rotogravura

Desenvolvida na Alemanha por volta do século XIX, a rotogravura é um sistema de impressão direta com alta velocidade e qualidade uniforme. É também conhecido como baixo relevo, pois sua matriz possui essa característica com relação à superfície do cilindro de impressão. A partir da profundidade das células, é possível determinar as variações de tonalidade em que os tons mais escuros são feitos nas mais profundas (que contêm mais tinta) e os tons mais claros nas rasas (com menos tinta).

Grandes jornais costumam utilizar esse sistema de impressão por conta da sua velocidade e eficiência. Os materiais já saem dobrados e cortados, auxiliando na organização. Dependendo do produto, é possível também que sua saída seja feita por grampos ou refilado em linha. Além disso, sua tinta costuma evaporar mais rápido já que é misturada a solventes.

Quando utilizar: ótimo para tiragens muito altas.

Tampografia

Já a tampografia também é um sistema de impressão feito de forma indireta, porém utiliza um modelo de clichê em baixo relevo. Esse, se enche de tinta e uma espécie de “almofada”, chamada tampão, faz a transferência da matriz para o suporte. 

Esse processo costuma ser bastante utilizado para superfícies irregulares e, aliado a sua flexibilidade, permite a impressão de objetos diversos. É possível aplicar em eletrodomésticos, pratos, vidrarias, brindes, canetas e muito mais.

Quando utilizar: indicado para tiragens baixas ou médias.

Serigrafia ou Silk Screen

Um dos métodos mais antigos de impressão, mas que foi totalmente modernizado pelas novas tecnologias, é a serigrafia. Essa técnica é muito popular devido à grande diversidade de materiais em que pode ser aplicada. É comum associar a serigrafia à impressão de camisetas, mas papéis, tecidos, cartões, plásticos, vidros, metais e até cerâmica podem ser estampados com esse sistema.

Consiste em um processo direto no qual a tinta é aplicada em uma tela permeável com fios sintéticos de nylon ou seda. Os pontos vazados definem a posição da aplicação e a tinta é derramada. Em seguida, uma espécie de rodo é passado para espalhar a coloração sobre o material. Onde havia abertura, a tinta passa, e onde estava fechado, não.

Quando utilizar: apropriado para pequenas ou médias tiragens.

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